Gestos Lentos
mãos calejadas
no silencio ouve-se uma oração...
uma petição...
olhos fechados.
Do incenso que exala fé,
ao óleo que alivia,a reza que sara…
Benzedeiras da Amazônia…
afastam o mal olhado ,
desencantam o encanto ,
Ribeirinhas humildes em seu andar, falar e tocar
fé única que encanta quem por elas são curados.
Curas que não tem preço
somente pelo apreço que sentimos
já se sentem pagas.
Vem dessas Matas sua sabedoria
brota desse solo suas riquezas.
Das raízes aos troncos,cascas e folhas são seus medicamentos
das rezas nasce sua fé e da fé a cura.
Mulheres,amigas,irmãs
adjetivos infinitos para te descrever,
oh mãe de todos nós
Curandeira nas noites escuras
Parteiras sobre luz de velas
que iluminam seu caminho,sua fé.
socorro para todas horas
das terras distantes , as vilas és tu a esperança
descanso e proteção , segurança e amparo.
Sempre encontraremos em teus braços o abraço amigo.
Mulher Guerreira.
Anderson Vieira
Poeta Parintinense
Anderson Vieira
Poeta Parintinense
muito lindo seu poema. Parabéns!!
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