Amazônia santuário do imaginário caboclo
utopia da maior
realidade indígena já descrita ,vista e falada
terra dos sonhos e
fantasias,
das magias e encantos
que encontramos nas lendas e nos mitos.
Do canto de sedução
da Iara nas noites enluaradas
Aos botos
transformados em homens pela magia do imaginário caboclo
Dos rios às terras
firmes, das secas às cheias és serena e imponente
Amazonia ...
Vida do meu viver , o
meu querer é sempre te ter ..
Solta , livre,
liberta dessa ganância que te aprisiona,
Que te consome no
consumo desenfreado desse progresso,
que traz essa tal
praga para dentro de ti.
Que mancha teu verde,
transforma em cinzas minhas árvores,
e que pela arrogância
faz em carvão meus sonhos, restos mortais de um futuro agora incerto.
A fumaça sobe se
sobrepondo sobre o azul, poluindo o ar
O meu rio chora,
levando consigo o lixo que traz junto de si a ignorância de não saber te
preserva , te amar e te respeitar.
És o Santuário
ecológico…
Rica e Bela … cada
olhar , cada som , cor te mostra incomparável
Em meu solo sagrado
eu canto entre árvores ,
danço cercado pelo
verde , pelo canto do uirapuru ,
iluminado pelo sol e
coberto pelo azul celeste...
Canto contando a
história , lamentando o presente e chorando pelo futuro !
Que Talvez não haverá
!
E Meu Kurumin não
verá !
Não ouvirá meus
pássaros pelas manhas ,
e nem verá meu verde
livre e meu rio liberto.
Anderson Vieira
Poeta Parintinense
Nenhum comentário:
Postar um comentário