Amazônia,
Floresta Encantadora.
Adornada de Belezas,
És Grandiosa e imponente,
Mãe Natureza, Pátria do Verde.
Palavras não ousam descrever-te
Sentidos não se atrevem a te explicar.
O espetáculo que és tu Amazônia,
de Vida, Cores e Magia.
Desde Orvalho das manhãs, até o pôr do Sol.
Da Lua banhando-te de Prata.
Tudo é deslumbrante em teu Seio,
Tudo em ti se manifesta assim,
com Simplicidade e Perfeição.
A Vida que nos Encanta
e a mesma que esta sendo extinta !
Animais estão sendo caçados: Peles sendo vendidas.
Aves capturadas: Penas arrancadas.
Árvores estão sendo derrubadas: Madeiras sendo vendidas.
Rios são invadidos: Águas roubadas.
Solos destruídos: minerios saqueados.
Florestas devastadas: Pastos e Plantações criados !
A lei está cega !
E não consegue ver,
meu verde desbotando.
Meus Animais sendo Mortos.
Esta Surda e não ouve,
No eco do Silêncio,
A Fauna gritando:
Socorro !
E a Flora clamando:
Ajude-me!
Meus animais não sabem para aonde vão
estão perdidos pela fumaça que não os deixa ver.
Estão sendo queimados vivos, pelo fogo da ganância,
sem saber quem e por qual motivo morrem.
Presencia-se ao longe, a fumaça que ao céu se vai,
e voltará em forma de dor ao homem.
Meus animais sumiram…
Do meu Céu: Eles Voaram pela Ganância.
Dos meus Rios: Eles se afogaram pela ambição.
Das minhas Matas: foram eles caçados pela cobiça.
Pela poluição meu Rio chora, Lágrimas que são:
Levadas pela correnteza do esquecimento.
Chora!
pelo óleo derramado.
pelo mercúrio misturado.
A Fartura de peixes acabou !
Meus Ribeirinhos Lamentam.
Meus índios Choram.
A dor toma conta dos Filhos da Selva,
o que um dia foi alegria e fartura.
Transformou-se em tristeza e carência.
O que já foi belo agora está desfigurada,
o que era Mata Transformou-se em cinzas,
Ah ! como Doí !
Relembrar de Ti minha Floresta,
quantas saudade, tenho Eu de ti.
Das canoas fartas ,
mandiocas e caças em minha mesa.
Saudades …
Da alegria e da cor do teu magnífico verde,
até os banhos em teu imenso rio.
Hoje Choro a tua ida , a tua morte e extinção !
Hoje meus irmãos choram e Tupã Lamenta.
Minha Aldeia se calou.
Silenciaram os seus Cantos,
Os ritos se dissiparam,
as dança não se vêem mais.
Eu Lamento !
Amazônia , Amazônia …
Não posso ouvir mas as doces melodias de tuas Florestas !
( O canto dos pássaros: melodia divina de amor a ti.)
Não posso mas ver as Cores da Vida !
( Pigmentos perfeitos em tons esverdeados , demonstram à vida.)
Por que,Agora !
Tudo se foi...
Tudo Mudou...
Tudo Acabou...
Anderson Vieira
Poeta Parintinense
Boa tarde amigo, visitei o seu blog que inclusive é muito bom, gostaria de saber se posso colocar o link do seu blog no meu. Pessoaa s como você que gostam da amazônia e divulgam sua presenvação, merecem todo respeito.
ResponderExcluirCaro queira fazer uma visita no link: http://weucles.blogspot.com